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Documentário que será exibido no Panorama aborda alfabetização de adultos

December 19, 2019

Maria Carolina e Igor não tiveram “a sorte” de pegar um momento de emoção. Não se trata disso. O enquadramento, a paciência e o respeito pelos personagens fazem com que eles desvendem em poucos minutos toda a engenharia brutal e absurda da nossa sociedade.

Essas são as marcas desse potente, embora doloroso, longa de estreia dos realizadores.

O filme começa com muita força e se o perde em alguns momentos o faz para que possamos respirar. A consciência da injustiça e opressão, que a todo custo juramos dizer conhecer, surge ao sermos jogados no cotidiano de personagens com tantas dificuldades no presente e de poucas chances no futuro.

Em “Diários de Classe”, vivenciamos as dificuldades na penitenciária feminina e, também, em escolas da periferia de Salvador. O filme registra momentos preciosos, nesses espaços, de três mulheres, adultas, que frequentam aulas de alfabetização.


Aprender a ler é mais do que ressocializar. É uma tentativa, via de regra, de não submergir e renascer. Mas, as condições de vida são tão precárias, que o estudo se torna um luxo muitas vezes inalcançável. Como conciliar com o emprego? Como estudar quando se sabe que os filhos estão nas ruas metidos com drogas? As drogas, aliás e obviamente, são um capítulo à parte e estão condenando uma geração a mais completa destruição. E aqui entram os calmantes e anti-depressivos que os psicólogos do presídio utilizam para “neutralizar” as detentas, que quase não se sustentam em sala de aula.

Os rostos dessas mulheres são fortes, expressivos. Os corpos dos mais velhos são frágeis, cansados.

Uma senhora possui o código penal em mãos. Ela tenta decifrar o “juridiquês” para a amiga, pois elas entenderam que não tem ninguém para defendê-las. “Os presos conversam com os estagiários, não com os advogados”, arremata uma delas! O sistema é articulado para mantê-las ali. A impotência as aprisiona ainda mais.


Em outro momento, discute-se talvez o que seja o tema central desse longa. A professora passa um filme sobre a escravidão em sala de aula e depois todos debatem. Uma mulher diz que não aceitaria ser escrava, que reagiria e seria morta. A outra lembra que nada mudou. Que apenas suavizaram os métodos, mas todas ali estão submetidas a um outro tipo de sujeição não menos perversa. “Aqui é a Senzala, Pró. Estamos na escravidão das leis.”

“Diários de Classe” não nos joga totalmente na depressão, no entanto. Ele carrega doses de esperança e solidariedade. É difícil, mas não impossível, um dia atingir outro patamar de convivência e civilização. “A escravidão não é uma condição física, mas uma questão mental”, diz a ativista norte-americana em visita ao presídio.

Um filme importante, filmado sem excessos e com muito respeito! Diários de Classe merece ser visto e discutido amplamente.

Cláudio Marques, cineasta e coordenador do Panorama Internacional Coisa de Cinema

A reforma escravocrata

November 21, 2019

por Danillo Medeiros

“Diários de classe” é um documentário que se promove a acompanhar 3 personagens femininas e tem suas salas de aula como cenário principal. Estas personagens são diferentes em quase tudo, mas que há algo que as une. O que o filme faz é mostrar o que é esse algo e qual seu peso sobre vida daquelas mulheres. O longa usa a história das mulheres como base principal para fomentar o discurso de que escravidão e senzala apenas tomaram nova forma durante a história. A primeira personagem a se apresentar é a detenta, que já permanece alguns meses presa sob acusações duvidosas. Ao acompanharmos sua história, percebemos a primeira face da nova senzala no filme: o presídio. Nesse primeiro, as analogias que ligam os dois lugares são mais fáceis de serem percebidas. Mas o filme não hesita em tratar com a literalidade necessária a questão do encarceramento brasileiro, que se mostra problemático mesmo pra quem vê de longe das privilegiadas lentes que invadem esse espaço, pois nunca é demais sublinhar e destacar este tema.

A segunda personagem é uma empregada doméstica que estuda à noite em curso especial para adultos e precisa levar a filha de 6 anos para a aula. Com ela, o filme caminha ainda mais fundo no escancaramento da lógica escravagista, nos mostrando uma das forças que regem a atual escravidão: o Estado. Estado que controla as pessoas, a força militar, e que defende interesses privados, ou seja, dos “empregadores” que são descendentes diretos das famílias que tomavam conta dos engenhos há dois séculos. O filme ilustra isso muito bem ao criar um debate entre as alunas a partir de um filme passado em aula, cujo discurso é carregado de provocações sobre as novas formas de escravidão na sociedade. O Estado, que deveria garantir os direitos e colocar sua população inteira como prioridade, não o faz, e deixa a população a mercê dos mesmos senhores de engenho que nos escravizavam no passado. E em tempos de reformas trabalhistas e da previdência, não podemos dizer que o filme se equivoca neste ponto.

A terceira nova face da senzala trazida pelo filme é ainda mais complexa, pois se trata da escravidão dos corpos, da privação do corpo negro de ter poder sobre si. Tiffanny, adolescente trans que vive em abrigo para adolescentes em situação delicada, tem um momento no qual descreve como quer ser filmada pela equipe do filme, e é não só quanto ao enquadramento, mas também no que se refere a movimentos de câmera, definidos a partir do que ela falaria. [A transexualidade aqui aparece como analogia perfeita, já que no imaginário popular, ser transexual é ter sua alma presa a um corpo que não a representa quanto ao gênero, e uma das novas formas de escravidão é manter o corpo negro docilizado, sendo exatamente o que é esperado dele, e quando uma adolescente negra e trans é a figura que ilustra isso, tudo se torna ainda mais potente]. Este momento em que ela diz como quer ser filmada é importante porque mostra a personagem com poder sobre o próprio corpo, decidindo como será vista pelo público do filme. Ter poder sobre si, enquanto corpo negro, é se libertar das amarras impostas ao nosso corpo fruto de costumes racistas. Podemos usar como exemplo disso a constante domesticação dos nossos cabelos, clareamento da nossa pele, etc, e definir claramente como este corpo deve ser representado é um ato muito libertador para o individuo que o faz e também importante para educar pessoas que não tem essa relação com a auto-imagem, majoritariamente pessoas brancas, e o fato disso estar no filme é um ponto acertado.

A Dandara volta às correntes – Dandara é esposa de Zumbi, e ao lado do marido é algum dos maiores nomes da história do Brasil quando se pensa na questão da população negra. Dandara também é filha de umas das personagens do filme, a empregada doméstica, e quem a certo momento diz que não pode adquirir os direitos como empregada doméstica, já que é diarista, pois não pode deixar a filha na creche enquanto trabalha na casa dos patrões. A primeira Dandara era livre, numa sociedade que ainda sustentava a escravidão; já a segunda está presa nas mazelas de um Estado falido e opressor, num momento onde a escravidão é terminantemente proibida, ao menos no papel. A reorganização do Estado para a manutenção das antigas relações escravocratas se mostra mais clara quando ilustrada dessa forma, porque vemos que esta ainda nos mantém subalternos à sociedade branca, onde mulheres negras ainda perdem o direito de criar seus filhos e homens negros são mão de obra barata para o trabalho pesado, etc.

O Estado brasileiro teve, e ainda tem, a escravidão da população negra como um dos seus principais alicerces, e a manutenção dessa lógica é necessária para sua existência como o conhecemos. O que “Diários de Classe” promove é um choque de frente com esse Estado, a partir do relato de nossas histórias por nós próprios, para derrubar esse que é apenas mais um dos alicerces com base em genocídio nos quais o Brasil se construiu, a escravidão.

Selecção XIII Panorama Coisa de Cinema

October 16, 2017

Diários de Classe selecionado para a mostra competitiva do XIII Panorama Coisa de Cinema

50 º Festival de Barsília do Cinema Brasileiro - Mostras Esses corpos Indóceis

September 10, 2017

Individualmente ou em seu conjunto, esses filmes demonstram de que maneira os cineastas brasileiros têm voltado suas câmeras para o cotidiano de personagens (reais ou ficcionais) que confrontam as expectativas dessa sociedade, afirmando dessa maneira suas identidades.

Crítica: Diários de Classe no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

September 17, 2017

Dentro da Mostra "Esses Corpos Indóceis", do Festival de Brasília, os cineastas baianos Maria Carolina da Silva e Igor Souza apresentaram o inédito longa-metragem “Diário de Classe”. O filme investiga o processo de alfabetização de jovens e adultos na periferia de Salvador. Para isso, aproximam-se de três personagens centrais, três mulheres que enfrentam barreiras distintas para conquistar uma formação escolar básica.

Lúcio Lima, diretor do documentário Retalhos, dá entrevista ao Lanterninha sobre produção do curta

May 28, 2017

Diários de Classe -- Cinema na Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um projeto de exibição, discussão de filmes e oficinas de documentário voltado para estudantes que não sabem ler e escrever e que só agora quando adultos puderam frequentar a escola. Durante o primeiro semestre de 2017, o projeto irá exibir curtas e longas brasileiros na escola da Penitenciária Feminina de Salvador e em mais duas outras escolas nas periferias da cidade, sendo uma delas quilombola. No último dia 2 de maio, o projeto exibiu o documentário Retalhos, que conta a história do bairro de Saramandaia. A equipe do Diários entrevistou o ator e cineasta, Lúcio Lima. Ele falou sobre o  processo de criação do documentário, a produção de conteúdo audiovisual por jovens de comunidades periféricas e muito mais!

 

Confira:

 

DC: Em meio a tantos bairros periféricos e, com outras histórias de resistência, dado o contexto diaspórico de Salvador, o que o motivou a fazer o documentário? Como foi pra você contar essa história?

Foi um sonho realizado, pois retrata uma Saramandaia mais viva, apresentando o lado A que não é visto na mídia. Retalhos é a memória viva do bairro periférico Saramandaia em Salvador e a ideia central é quebrar toda essa visão marginalizada que as pessoas de fora têm sobre o bairro. Resgatamos e contamos histórias de personalidades influentes, abordando a convivência e as gerações que habitam ou habitaram esta comunidade. Esses moradores/narradores retratam as suas histórias, os pontos positivos e negativos que existem dentro da comunidade, a formação do bairro, bem como as suas histórias de lutas, resistências e de conquistas individuais e coletivas de seus habitantes, a fim de fortalecer as suas identidades artísticas e culturais. Daí a necessidade de registrar tudo isso na linguagem cinematográfica.

 

DC: Fale um pouco sobre a produção do documentário e da escolha dos entrevistados.

O documentário foi fruto do edital Arte Todo Dia, lançado pela Fundação Gregório de Matos e Prefeitura de Salvador. O filme foi produzido por mim e contou também com a participação de profissionais da cena local. Tivemos quatro dias intensos de filmagens e a equipe ficou imersa dentro do bairro de Saramandaia. O filme teve apoio de outras produtoras locais como Docdoma Filmes, Sereia Filmes e Ezkizofilmes, que foram de grande importância para a concretização do projeto. Dialogamos com todos os segmentos locais para que tudo funcionasse da melhor maneira possível.

 

DC: Em Retalhos é possível perceber que a constituição do bairro foi feita a partir de muita luta e resistência dos seus moradores. Qual a sua percepção sobre o bairro hoje? Você acha que ainda é muito estigmatizado, sobretudo, pela imprensa?  

Saramandaia é um bairro muito violentado pela mídia e pelo poder público, mas o povo desta comunidade é um povo guerreiro e estão empenhados em mudar essa realidade, sobretudo com arte-educação, união, movimentos culturais e com resistência.

 

DC: Durante a produção do documentário, quais histórias te marcaram mais e quais aprendizados você obteve do processo?

Tudo foi um aprendizado! Tudo era muito novo para mim: escolher a linguagem, selecionar os entrevistados, as ruas, a luz, a lente da câmera, a equipe. Um doc complexo de ser feito, rodado em uma locação incontrolável, foi necessário muito cuidado, foi um grande desafio! Primeiro, que tive que conseguir fazer todo mundo jogar no mesmo time. Tive que dialogar com todos os segmentos do bairro e em curto tempo realizar um filme de 26 minutos. Diversas histórias me marcaram, mas ouvir todos(as) entrevistados(as) contando histórias que eu não conhecia do meu bairro foi muito impactante. A equipe montada também contribuiu positivamente no resultado e isso marcou. Ter a ilustre presença de Caio Araújo, Nida Amado, Roberto Salles, Bela Alcântara, Anderson Shon, Carleosmar de Jesus, Gutemberg da hora, Cleberson Santos, David Astolfo, Vancarlos lima, foi muito importante, pois contribuíram da melhor maneira possível e cinema é equipe e acredito que a equipe foi feliz nesse processo de aprendizagem. Gratidão é a palavra para esse processo.

DC: O doc foi exibido na antiga Escola Comunitária Chico Mendes, que fica na comunidade, como foi a recepção do público?

 

O Público se fez presente, lotou o espaço e é importante o cinema virar linguagem para a gente se retratar, se vir nas telas. É importante que o documentário seja mais que entretenimento, que é importante, mais do que Retalhos nos tragam reflexões para apresentar as realidades humanas e dificuldades que é conviver dentro de um bairro periférico, mas que com resistência, arte-educação e união possamos transformar as nossas realidades.

 

DC: Como você vê a importância do protagonismo dos jovens de comunidades periféricas na produção de conteúdo audiovisual e o incentivo a essa produção?

 

É urgente e necessário alavancar o protagonismo juvenil seja em qualquer segmento. Sim, é necessário estudo e dedicação, mas é mais necessário ainda acreditar na juventude negra, que tanto sofre dentro das periferias. E com o avanço das tecnologias, é necessário implantar cursos e oficinas para incentivar e descobrir novos talentos que são muitos em diversos bairros do país e com todos os desafios é necessário ter novas perspectivas e possibilidades de atuação. Para isso basta o poder público ter um olhar mais atento e cuidadoso, afinal temos muita gente boa e nova dentro de bairros populares realizando, produzindo, escrevendo, contando e querendo contar as suas histórias, mas falta apoio, incentivo para essa juventude. Acreditar sempre, companheiro!  

DC: Qual a importância de ser jovem, da periferia e lançar um olhar sobre sua localidade/comunidade?

Ser jovem, negro e de periferia é ter valores, comportamentos, visões de mundo, interesses e perspectivas de um novo amanhã e poder de mudar essa história que, geralmente, é direcionada para um lado negativo. Diante da forma com que as pessoas enxergam moradores de periferia, havia ali uma necessidade de apontar para uma visão real, mostrando que ali há sonhos, interesses em um mundo melhor e para isso precisávamos quebrar paradigmas, mostrando como de fato este bairro é.

DC: Foi a sua primeira produção? Tem algum novo projeto nessa área?

 

É minha primeira experiência como diretor e produtor de filme. Apesar de jovem, faço teatro desde 1999, somando 17 anos de dedicação. Minha experiência como protagonista do filme Trampolim do Forte, de João Rodrigo Mattos, me influenciou no desejo de atuar também como produtor de filmes e acho que é um caminho a ser trilhado. No momento, estou empenhado em dois projetos: uma série de TV e um filme de Ficção de longa metragem. Ambos em fase de pesquisa e desenvolvimento de roteiro. Recentemente, junto com dois queridos amigos, criamos uma produtora intitulada LEVE, que carrega as iniciais do nosso nome Lúcio, Elcian Gabriel e Felipe Velozo e ainda estamos trabalhando na parte burocrática, mas coisas e novas produções estão por vir.

Entroncamento é indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017

March 24, 2017

O filme ENTROCAMENTO é um dos curtas indicados para concorrer no Primeiro Turno do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017, na categoria Curta-metragem animação.

Os curtas que concorrem no Grande Prêmio são indicados pelas  seguintes instituições: ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação), ACABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema), Festival É tudo Verdade, Fórum dos Festivais, Kinoforum e Porta Curtas. Os indicados participarão da votação do Primeiro Turno (votação exclusiva para sócios da Academia) e cinco de cada categoria estarão na final, a premiação acontecerá no Rio de Janeiro, local e data a definir. 

Cinema, educação e direitos humanos

May 10, 2017

Cinema, educação e direitos humanos são os três pilares do Projeto Diários de Classe - Cinema na Educação de Jovens e Adultos para estudantes e professores das classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Iniciativa levará na próxima segunda-feira (20) ao Colégio Estadual George Fragoso, localizado dentro do Conjunto Penal Feminino, no bairro da Mata Escura, sessão de cinema e palestra às presidiárias do local.

     A programação começa às 9h30 com a “Palestra sobre Direitos das Presas” ministrada por Jaira Capistrano, coordenadora do Instituto Popular Cárcere e Direitos Humanos (IPCDH), Aline Silva, advogada do Coletivo TamoJuntas e Luz Marina, diretora do Presídio Feminino. A apresentação será mediada pela psicóloga Alexandra Santos. A tarde, a exibição do filme “Leite e Ferro”, longa da diretora Cláudia Priscila, abordará a realidade de mulheres que tiveram filhos em situação de prisão.

     Ao alterar a rotina da penitenciária, propondo aliar cinema e informação, a cineasta Maria Carol, idealizadora do projeto, tem como objetivo principal, além de fomentar a sétima arte, conversar com as presidiárias sobre os direitos e deveres que lhes são facultados por lei, discutindo alternativas para que esses direitos sejam efetivamente respeitados. “Uma vez que as mulheres são encarceradas elas ficam sob custódia do Estado e muitas delas não sabem quais os seus direitos e deveres enquanto estiverem

presas. Grupos como o Tortura Nunca Mais elaboraram cartilhas específicas

para isso”, afirmou Carol.

     Carol conta ainda que o filme Leite e Ferro se alinha ao propósito do projeto, porque

é um documentário que fala sobre mulheres que tiveram filhos em privação de liberdade. O filme problematiza a maternidade e também aborda a dor das mães que têm de se separar dos seus filhos quando fazem quatro meses. “Queremos promover um debate sobre isso. Sobre as crianças que já nascem presas e também questionar se mulheres grávidas com os processos ainda em andamento precisam necessariamente estarem presas? Elas representam perigo à sociedade?”.

O projeto Diários de Classe - Cinema na educação de jovens e adultos lança sua página no facebook. 

March 15, 2017

Diários de Classe - Cinema na Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um projeto  de exibição, discussão de filmes e oficinas de documentário voltado para estudantes que não sabem ler e escrever e que, quando adultos, puderam frequentar a escola. Durante o 1o semestre de 2017, o projeto irá exibir curtas  e longas brasileiros na escola da Penitenciária Feminina de Salvador e em mais duas outras escolas na periferia da cidade, sendo uma delas quilombola. A iniciativa surge a partir das filmagens do documentário Diários de Classe, um longa-metragem que acompanha momentos da vida de três mulheres negras pelo direito de estudar, pela busca do conhecimento, por dignidade, por existir. O projeto tem Apoio Financeiro do Governo do Estado da Bahia através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

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